sexta-feira, 30 de julho de 2010

Só um desejo nada mais...


Gostava de ter vontade para escrever neste Blogue sobre o que mais gosto, Futebol, Banda Desenhada, Literatura, Viagens, Politica, o que quer que fosse. Mas não tenho. Também já não tenho forças para continuar neste limbo, preciso, acredito e quero ser feliz. O fim da minha relação acabou por destruir em mim a ideia que tinha da mesma. Talvez por isso me seja tão difícil aceitar as coisas. Culpas á parte, e ao fim de quase 50 dias… de avanços e recuos, a única coisa que neste momento desejo para mim, é coragem. Coragem que não tenho, coragem para seguir em frente, coragem para esquecer o passado (se for o caso), mas coragem… hoje não á musica, nem tristeza nem nada, somente um desejo, para quando um raio de sol que varra para bem longe de mim todo este pesadelo?

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Continuo na mesma...

Confesso que eu e a Susana, a unica leitora assidua deste Blogue já estamos fartos disto... mas enfim a vida é mesmo assim... Continuo na mesma e com o mesmo estado de espirito.

P.S - Era bom que nos apaixonassemos um pelo outro não era Susana?

quarta-feira, 28 de julho de 2010

O Amor nem sempre resolve tudo


Passou demasiado tempo e continuamos separados, apesar de tudo continuo a amar-te, é verdade que ontem foi mau demais… mas com toda a dor que existe no meio de nós… nunca poderia ser doutra forma. Acredita que ontem achei que tudo se iria resolver… piorou… talvez já não exista mesmo forma de as coisas se comporem… talvez seja mesmo o fim… de qualquer forma continuo a pensar (com dor, ou com amor) todos os minutos em ti… Amo-te… mas o amor parece que nunca é suficiente.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Confesso... estou derrotado.


Estes ultimos dias, a minha vida pós-me de rastos... tudo o que de mau podia acontecer-me aconteceu... a minha culpa? Ter confiado e acreditado em quem não devia. Por vezes acreditamos tanto nas pessoas que... quando nos apercebemos que não são nada assim... ficamos de rastos. Perdemos toda e qualquer vontade de lutar, de tentar mudar as coisas... confesso-me derrotado... perdido, sem saber o que fazer... mas... como eu existem milhões de outras pessoas, e se elas conseguem, se elas tem forças eu também irei conseguir. O que não nos mata fortalece-nos... que seja assim... espero eu.

domingo, 25 de julho de 2010

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Indios - Legião Urbana

Esta é a minha musica favorita escrita em Português... descobri os Legião Urbana já tarde mas foi amor á primeira vista... dedico esta musica a uma pessoa muito especial...

Quem me dera Ao menos uma vez Ter de volta todo o ouro Que entreguei a quem
Conseguiu me convencer Que era prova de amizade Se alguém levasse embora Até o que eu não tinha

Quem me dera Ao menos uma vez Esquecer que acreditei Que era por brincadeira Que se cortava sempre Um pano-de-chão De linho nobre e pura seda

Quem me dera Ao menos uma vez Explicar o que ninguém Consegue entender
Que o que aconteceu Ainda está por vir E o futuro não é mais Como era antigamente.

Quem me dera Ao menos uma vez Provar que quem tem mais Do que precisa ter
Quase sempre se convence Que não tem o bastante Fala demais Por não ter nada a dizer.

Quem me dera Ao menos uma vez Que o mais simples fosse visto Como o mais importante
Mas nos deram espelhos E vimos um mundo doente.

Quem me dera Ao menos uma vez Entender como um só Deus Ao mesmo tempo é três
Esse mesmo Deus Foi morto por vocês Sua maldade, então Deixaram Deus tão triste.

Eu quis o perigo E até sangrei sozinho Entenda! Assim pude trazer
Você de volta pra mim Quando descobri Que é sempre só você
Que me entendeDo iní­cio ao fim.
E é só você que tem A cura do meu vício De insistir nessa saudade
Que eu sinto De tudo que eu ainda não vi.

Quem me dera Ao menos uma vez Acreditar por um instante Em tudo que existe
E acreditar Que o mundo é perfeitoQ ue todas as pessoas São felizes...

Quem me dera Ao menos uma vez Fazer com que o mundo Saiba que seu nome
Está em tudo e mesmo assim Ninguém lhe diz Ao menos, obrigado.

Quem me dera Ao menos uma vez Como a mais bela tribo Dos mais belos índios
Não ser atacado Por ser inocente.

Eu quis o perigo E até sangrei sozinho Entenda!
Assim pude trazerVocê de volta pra mim Quando descobri Que é sempre só você
Que me entende Do início ao fim.
E é só você que tem A cura pro meu vício De insistir nessa saudade
Que eu sinto De tudo que eu ainda não vi.
Nos deram espelhos E vimos um mundo doente Tentei chorar e não consegui.


quarta-feira, 21 de julho de 2010

Hoje sinto-me assim...


Saudade é sentir longe o que um dia foi nosso

Joy Division


Tinha um colega que me costumava dizer que Joy Division era tão deprimente, que se uma pessoa estivesse em baixo e ouvisse se suicidava… ainda bem que ele não descobriu os Dead Can Dance… de qualquer forma Joy Division é acima de tudo a minha Banda, cresci com eles e ainda hoje esta é uma daquelas musicas que gosto de ouvir, quando sinto que depois do Fim se calhar existe alguma esperança.



terça-feira, 20 de julho de 2010

Bandas de Culto - 2


Bauhaus é uma banda musical fundada em 1978 em Northampton, Inglaterra. Compostos pelo guitarrista Daniel Ash, o baixista David J, baterista Kevin Haskins que actuaram como trio até formarem quarteto com o vocalista Peter Murphy.
Apoiados no descontentamento social pós-punk, reuniram características deste movimento musical criando uma sonoridade nova, mais de acordo com o período nuclear (guerra fria e cortina de ferro) e de crise económica que apelava à ausência de cores tal era a desconfiança no futuro. A despreocupação estética do punk deu lugar a uma nova valorização de estilos e conceitos neo-românticos e depressivos como fuga à ausencia de reais conquistas sociais. A idéia a principio, era satirizar elementos do Expressionismo, dando uma vertente de teatro aos filmes como Drácula. Inspirados no horror desses filmes criaram a música Bela Lugosi's Dead que acabou fazendo com que fossem considerados um dos fundadores do rock-gótico, criaram um estilo minimalista, experimental apoiado em guitarra reverberada e acordes frios e distantes de teclado. A voz de Peter Murphy é uma presença forte e contribuiu para o culto da banda. Em 2008 os Bauhaus lançaram um novo album de estúdio, "Go Away White", que garantiram ser marco final da banda.
Esta foi sem duvida uma das Bandas que mais me marcou, o Album "The sky Gone Out" é um dos meus favoritos em 2005 tive a felicidade de vê-los ao vivo no Colise do Porto onde para além de toda a minha Line Up favorita ainda presentearam o público com o "Severence" dos Dead Can Dance e com o fantástico "Transmission" dos Joy Division.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Difícil não é lutar por aquilo que se quer, e sim desistir daquilo que mais se ama


Correu tinta a mais

nestes meses que quase fizeram 1ano

não sei onde vou buscar forças agora

mas uma coisa é certa

presa a ti não vou ficar...

Obrigada por tudo o que me fizeste crescer...

Mas há coisas que não vou perdoar...

e o fim acabou por chegar

pelas tuas mãos

injustamente a meu ver

mas se assim tem de ser

pra frente vou continuar

e como diz uma amiga muito especial

vou ter de ACREDITAR E CONFIAR

Não escrevi o poema mas sinto-o em cada frase e realmente poucas coisas se assemelham mais ao meu estado actual do que isto, a vida é isto… desilusões onde se achava alegria, tristeza onde se julgava existir felicidade, e agora incerteza onde se acreditava haver certezas. No fundo o amor é egoísmo, ninguém ama pelo outro mas por si, se amor houver e for verdadeiro então ele só pode existir se tivermos coragem e deixar-mos partir quem ama-mos, para que ele possa reconstruir a sua vida como quiser, mesmo que saibamos que isso irá destruir-nos… Amo-te muito…

A última Tribo Branca de África


Muito antes da conferência de Berlim, muito antes da divisão de África, um povo originalmente Europeu, mas 100% Africano, construía, no limite Sul do Continente aquele que seria, o mais próspero pais do Continente e um dos mais prósperos do mundo Ocidental a república da África do Sul. Língua própria o Afrikaans, cultura Própria, os Afrikaners quase forma dizimados, durante as guerras Bóeres pelos ingleses… mais de cem mil, foram mortos nos campos de concentração (mas como não havia judeus, pouco ou nada se sabe desta história). Actualmente postos de parte na sociedade sul-africana, o povo padece e agoniza, a morte de Eugenne Terre Blanche anuncia o que os espera… ou lutam como sempre fizeram ao longo da sua história e forçam a criação do Boerstaat, ou serão dizimados na sua própria terra pelos “verdadeiros” Sul-africanos. Esta foto - reportagem ilustra bem o que hoje em dia, longe de Oránia, ou das Marinas da cidade do Cabo é ser Branco na África do sul.

http://www.boston.com/bigpicture/2010/07/poverty_within_white_south_afr.html

sábado, 17 de julho de 2010

Vêm ai o Campeão

Video Tributo ao Enorme, ao Maior ao Glorioso, á coisa terrena mais perto da Divina...SLB... P.S-Como hoje até estou bem disposto... aqui vai uma piadinha... Diz o Treinador do Nordsjaelland que o clube teve azar para o sortei da UEFA... HE HE HE LOLLAAADDA

Quase a fazer 2 anos em Angola vamos lá a isto... foi mau, muito mau se soubesse nunca cá tinha posto os pés... mas como também nunca me meti em coisas muito boas, passemos á frente. Têm sido mau, talvez agora sem ter a pressão de "ter que lutar por uma família" seja mais fácil, depois de 9 anos houve a independência, ambas as partes concordaram com a separação a nossa Jugoslávia acabou... por sorte não havia Bósnios no meio e os Territórios de Sérvios e Croatas estavam bem definidos...
Angola não é fascinante como dizem os Retornados, não cativa, Luanda pode ter sido bonita, agora é feia, o Povo não é simpático... financeiramente agora talvez comece a compensar, posto isto dizem vocês bem... aquilo é o inferno... nada disso se tiveres 100 Usd consegues comer uma boa refeição... as caipirinhas de Maracujá são soberbas... o calor e a praia muito bons... o dia-a-dia é que... Fuck...

De volta...

Parece que é agora, com as ideias bem mais definidas, e com mais vontade, decididamente estou a recuperar de todo o mal que sofri nos últimos tempos... como diz o outro Angola não é para quem gosta de mel, mas para quem trinca abelhas...
Já tentei ter vários blogues, nunca consegui... se nem carregar a porcaria de vídeos consigo...
Enfim, vivo e de pé entre as ruínas cá vou ficando e estando até tentar perceber bem o que quero fazer deste blogue e da minha vida... Até lá deixo-vos com um poema fantástico do Drumond de Andrade Luanda… Wait for me…

João amava Teresa, que amava Raimundo,
que amava Maria, que amava Joaquim,
que amava Lili que não amava ninguém.
João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento,
Raimundo morreu de desastre,
Maria ficou para tia,
Joaquim suicidou-se
e Lili casou com J.Pinto Fernandes que não tinha entrado na história.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Alguém disse um dia, ou então sem ninguém o disse afirmo-o em primeira mão, que a felicidade é a principal necessidade da existência, mas e quando nos deparamos com a infelicidade, que fazer? Que fazer quando o nosso mundo desaba? Quando o que tinhamos por certo e inabalavél se esboroa? Gostava de acreditar que o ser humano ama o seu e respeita o seu semelhante mas... o dia a dia prova-nos o contrário, o que fica depois do vazio não se preenche, por mais tempo que passe a imagem da tristeza que sentimos em determinado dia ou hora, remete-nos para o inevitavél... não conseguimos ser uma ilha e no oceano afogamo-nos!

Livros de Culto - 1

Jack Kerouac escreveu sua obra-prima “On The Road”, livro que seria consagrado mais tarde como a “bíblia hippie”, em apenas três semanas. O fôlego narrativo alucinante do escritor impressionou bastante seus editores. Jack usava uma máquina de escrever e uma série de grandes folhas de papel manteiga, que cortou para servirem na máquina e juntou com fita para não ter de trocar de folha a todo momento. Redigia de forma ininterrupta, invariavelmente sem a preocupação de cadenciar o fluxo de palavras com parágrafos.

O material bruto que chegou às mãos de Malcom Cowley, da editora Viking Press, em 1957, deu trabalho. Os rolos quilométricos de texto tiveram de ser revisados, foram inseridos pontos e vírgulas e praticamente 120 páginas do original foram eliminadas. O estilo-avalanche de Jack tinha ainda um elemento intensificador. Ao contrário às idéias correntes, que trabalhou em cima do livro sob o efeito de benzedrina, uma droga estimulante, Kerouac, em admissão própria, abasteceu seu trabalho com nada mais que café.

O sucesso e o prestígio conquistados após a publicação de “On the Road”, em 1957, deixou Jack atormentado. Apesar de eventuais críticas positivas que realçavam o caráter inovador da obra, muitos o tacharam de subliterato e imoral. A primeira resenha escrita por Gilbert Millstein no jornal The New York Times foi satisfatória. Ele recorda no documentário “O Rei dos Beats” qual foi sua sensação ao ler o livro: “Eu li o livro e fiquei simplesmente estupefato. Eu disse ali que acreditava naquilo como a expressão perfeita de uma geração, assim como Hemingway em ‘The Sun Also Rises’ também foi uma expressão da sua geração naquela época”.

O efeito imediato da fama causou apreensão e relutância em Jack. Joyce Johnson, a jovem namorada com quem o escritor morava na época, relembra a reação dele diante da celebração instantânea: “Ele estava agitado e com medo. Ele também sentia que teria de viver para sua imagem pública, pois todos esperariam que ele fosse como Dean Moriarty ou Neal Cassady, mas ele era só Jack Kerouac. Era bastante tímido, preferia ficar num canto olhando, refletindo.”

Em 21 de outubro de 1969, Jack Kerouac morreu de hemorragia, consequência de uma cirrose, com 47 anos, num hospital em St. Petesburg, na Flórida. O amigo e agente literário Allen Ginsberg reverencia seu talento: “Eu não conheço outro escritor que teve influência tão produtiva quanto Kerouac, que abriu o coração como escritor para contar o máximo dos segredos da sua própria mente”.